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Escassez de água

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) cerca de 600 milhões de crianças, em todo o mundo, viverão, até 2040, em zonas afectadas pela falta de água.
De acordo com a UNICEF, atualmente, 36 países já vivem com níveis “extremamente altos” de “stress hídrico”, ou seja, com recursos muito limitados de água potável. As regiões mais pobres serão as mais afectadas. Estão na base dessas horríveis previsões, as “temperaturas mais elevadas, o aumento do nível do mar, o aumento de inundações, as secas e o derretimento do gelo”.

Quase 663 milhões de pessoas vivem já sem acesso a toda a água de que precisam, sujeitas a doenças como a cólera. As crianças nas regiões afectadas pela seca passam mais de 200 milhões
de horas por dia, no total, a acarretar água, em vez de estarem na escola.

A UNICEF exige aos governos que consigam fazer chegar água potável às crianças que mais dela precisam e tomem em consideração os riscos climáticos nas medidas sobre água e saneamento, investindo nas pessoas mais vulneráveis.

Em Angola, o Censo Geral da População e Habitação, realizado em 2014, apurou que mais de metade dos cerca de 5,5 milhões de agregados familiares do país não tem acesso à água “apropriada” para beber.  O levantamento define como água “apropriada para beber” a proveniente de fontes como torneiras ligadas à rede pública, chafarizes públicos, furos com bomba ou nascentes protegidas, incluindo-se neste grupo 43,6% dos agregados familiares.

O Governo angolano tem adoptado um conjunto de medidas para promover a melhoria do acesso à água e a sua gestão adequada. O Ministério da Energia e Águas considera que essa transformação vem sendo conseguida mediante a execução do programa de Governo para o sector das Águas, que visa servir de forma regular e contínua a maior percentagem de população possível, com a progressiva elevação da qualidade do serviço, a um preço comportável e no âmbito de uma perspectiva ambientalmente sustentável.

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