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Entrevista – Vanuza Januário

Vanuza é uma mulher de fé, que acredita num ser humano melhor.

Vanuza Januário, de 36 anos de idade, natural do Huambo, vive em Luanda, é arquiteta de formação e trabalha num ateliê como projetista e fiscal de obras. Vanuza é uma mulher de fé, que acredita num ser humano melhor.

Questionada sobre a situação da pandemia Covid-19 na sua localidade, respondeu:

- “Relativamente a pandemia de covid-19, a situação na minha localidade não é muito alarmante, graças as medidas de prevenção tomadas pelas autoridades competentes. Contudo, é visível que haja pessoas que não estão a cumprir a 100%”, comentou, avançando que “conscientemente vamos passando a palavra apelando aos de mais que higienizem constantemente aos mãos e que só saiam de casa em casos de extrema necessidade. Com o surgimento desta pandemia, tenho mais consciência de que devemos valorizar a nossa vida, por mais insignificante que pareça ser, a vida é imprevisível e que temos de estar preparados para tudo. Devemos amar mais e viver cada momento como se fosse o último”, continuou.

O que tem feito para tornar os dias menos entediantes?

- Tenho pensado em como diversificar a economia da minha família. A possível criação de negócios… Tenho buscado conhecimento não só na minha área de formação, mas também como praticar a minha arte que é projectar. É um momento de introspecção em que as pessoas podem se reinventar.

Quais são as vantagens da quarentena?

- As vantagens são termos a oportunidade de poder estar mais tempo com os que amamos, de podermos explorar o nosso lado criativo e desenvolvermos as novas actividades nas nossas residências.

As desvantagens?

- Quanto as desvantagens, economicamente não é benéfica, uma vez que o rendimento a nível de todos os factores reduziu muito. O mundo perdeu velocidade e, obviamente, não voltará a ter o mesmo ritmo. Mesmo quando esta fase for ultrapassada, os hábitos de distanciamento a que tivemos que nos habituar permanecerão com algumas pessoas. Muitas empresas tiveram que se adaptar, fazendo vendas e ensino online.

E qual é o segredo para enfrentar e gerir tudo isso?

- Penso que o segredo é a busca constante reflexão e consciencialização.

O que mais sente saudades?

- Sinto saudades das horas de lazer com a minha família na praia, cinema, as viagens que fazíamos pelo nosso belo país, o convívio com os parentes das nossas conversas e danças.

O que faz para amenizar a saudade?

 - Faço vídeo chamadas e chamadas de voz com aqueles de quem não posso estar próximo.

 

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