• Blog Post 1

Influência Feminina: O Poder de Ser Reconhecida no Mundo Profissional

Por: Ana Tinoco

Se você passa ao menos 15 minutos por dia nas redes sociais, sabe que

‘influência’, ‘autoridade’, ‘propósito’ e ‘reconhecimento’ estão entre as palavras

que mais despertam a atenção das mulheres em mídias ou anúncios veiculados

nas plataformas, sobretudo entre empreendedoras.

O fascínio por estes temas está diretamente relacionado ao desejo de equilibrar

carreiras bem-sucedidas à uma vida mais significativa. As mulheres querem ser

bem remuneradas, reconhecidas por suas capacidades, contribuírem para

ambientes de trabalho mais justos e, de maneira geral, se sentirem realizadas ao

final do dia.

 

Em 1997, o economista e escritor norte-americano Tom Peters afirmou que os

indivíduos, tal qual as organizações, possuem a sua própria marca e são

responsáveis por ela. Este autor reforçava que no mercado de trabalho marcado

pela competição, a melhor maneira de se destacar seria fazer a gestão da própria

carreira da mesma forma que as empresas administram as marcas dos seus

produtos ou serviços.

Passados quase 30 anos, o conceito de branding pessoal se popularizou -

especialmente em redes como o LinkedIn - mas coloca-se como mais um desafio

bastante grande para as mulheres. Mais do que qualificar-se e ser uma boa

profissional dia após dia, é preciso ser percebida como tal e isso passa por

construir uma imagem forte e estabelecer uma comunicação assertiva - dentro e

fora da internet.

 

A marca pessoal faz-se do conjunto de características identitárias, somadas às

experiências profissionais e pessoais, rede de relacionamentos, estilo de

comunicação, presença digital e imagem pessoal - atributos que qualquer pessoa

reúne em si. O grande diferencial está em compreender as suas características de

marca e posicioná-las de forma intencional.

No ano de 2024 fiz a gestão de marca pessoal de mais de 50 mulheres em 10

países e as nossas questões são coletivas: já evoluímos muito, mas falta-nos um

tanto de oportunidades, falta-nos um bocado de autoestima e, sobretudo, falta-

nos tempo pois, em toda parte, ainda somos as maiores responsáveis pelo

trabalho de cuidado das crianças, dos idosos e das casas.

Pode parecer que a equação é complicada, mas a experiência ao lado de

executivas e empreendedoras demonstra que trata-se mais de direcionamento: é

preciso ter um bom mapa das próprias qualidades, uma dose reforçada de

coragem e ajustar seu posicionamento para chegar às pessoas certas - que

compartilhem dos seus valores e visões de mundo.

 

Muitas mulheres são qualificadas e estão a uma curta distância dos espaços de

poder, cargos de liderança e cadeiras de CEO e, em boa medida, esta distância

pode se resolver com estratégia.



 @_anatinoco

ARTIGOS RELACIONADOS





Xinguilamento, Manifestação Espiritual e Transe

Por Dr. Kelson Teixeira Psicólogo da Saúde e Piloto

Ler Artigo

A Dor Que a Oração Não Alivia: O Que a Psicanálise, a Psicologia e a Neurociência Têm a Dizer

Por Elizandra Santos – Especialista em Desenvolvimento Humano e Potencialidade Comportamental.

Ler Artigo

Dia Mundial da Saúde Mental: Cuidar da mente é cuidar da vida

O Dia da Saúde Mental marca um momento fundamental nas nossas vidas, em que, cada um tenta procurar formas, métodos e tratamentos para uma doença.

Ler Artigo

O que é autismo, das causas aos sinais e o tratamento

O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos.

Ler Artigo