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Entrevista com a mulher marceneira

Ser mulher marceneira é uma coisa de outro mundo, adoro o que faço e sinto-me bem nesta profissão.

O trabalho poupa-nos de três grandes males, nomeadamente, dependência, necessidade e tédio. A nossa vida começa onde termina a nossa zona de conforto.

Entretanto, nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem concentração e autossacrifício. Quando fazemos da nossa meta a principal arma na luta por um objectivo comum, vencer é uma tarefa que se torna bem mais fácil. Relativamente a isso, Lutero Lutero é um exemplo a seguir, uma mulher marceneira e decoradora, que vamos apresentar na “Essência da Vida” desta semana.

Apesar de o número de mulheres marceneiras ser reduzido no país, Lutero, como nos conta nesta entrevista, abraçou esta arte há 3 anos e, desde então, nunca mais trocou por outra.

“Tudo começou há 3 anos, quando vi uma moldura de espelho bem rústica e emocionei-me, foi amor à primeira vista. No dia seguinte, comprei material, fiz uma sozinha sem qualquer formação e saiu perfeito e até hoje trabalho com madeira normalmente”, contou-nos.

“Ser mulher marceneira é uma coisa de outro mundo, adoro o que faço e sinto-me bem nesta profissão”, ovacionou.

“As pessoas reagem com muita admiração, mas aplaudem satisfatoriamente depois de verem o meu trabalho. A marcenaria é um aprendizado constante”.

Para finalizar, a também decoradora manifestou que “a maior dificuldade se centra na aquisição de material, sobretudo, nesta fase de caos”.

“Até hoje não conheço nenhuma mulher marceneira, embora esteja a formar algumas mulheres. Mas eu sempre digo que é da luz que vem a escuridão e da escuridão que vem a luz. Não importa o tipo de trabalho, devemos sempre enfrentar os desafios”, finalizou.

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