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A menina da objectiva - Jerineth Naiora

O meu interesse pela fotografia começou aos meus 7 anos, quando recebi uma máquina digital.

A menina da objectiva - Jerineth Naiora

 

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. Encontrar motivação para ultrapassar todos os desafios e nada será mais forte do que a determinação. Este é o pensamento inspirador que caracteriza a fotógrafa e estudante do 4º ano do curso de Gestão de Recursos Humanos, Jerineth Naiora.

 

Desde muito pequena, sempre gostou de imagens, no sentido de tentar perceber o ângulo delas e a combinação das cores, uma inspiração que foi consolidando ao longo da sua caminhada. A história começou aos 7 anos de idade, com uma máquina amadora de fotografar que permitia registar todos momentos importantes da família. O que começou como um ensaio familiar, tornou-se uma paixão que cresce toda vez que regista cada instante com um clique.

 

“O meu interesse pela fotografia começou aos meus 7 anos, quando recebi uma máquina digital. Gostava muito de tirar fotografias em quase todos os convívios familiares... Eu era uma das fotógrafas (risos). Com o tempo consegui associar-me a edição delas, na época eram aquelas montagens de colagem de imagens que estavam na moda (risos outra vez). Depois disso, fui investigando e lendo mais sobre esse mundo propriamente, quando os meus pais decidiram oferecer-me uma máquina semi-profissional, daí agarrei a pequena e mergulhei nesse mar completamente entusiasmada, convidando várias pessoas para serem fotografadas por mim, com a finalidade de praticar mais”, começou a contar.

 

Hoje, apesar da ansiedade, é uma fotógrafa de mãos cheias, conseguiu se posicionar no mundo da arte de fotografar, é uma mulher de fé, persistente e sonhadora.

 

“Enquadrando a fotografia em minha vida como arte, acredito que através dela conseguimos nos comunicar por meio de expressões e a desenvolver mais a nossa criatividade perceptiva, poder transmitir o que de facto está por detrás de uma simples imagem, isso desde um simples retrato ao abstrato. É super emocionante”, continuou a profissional.

 

A família tem um papel importante na educação. Segundo Jerineth, foi uma menina com uma enorme desenvoltura e muito inclinada à família, evidentemente, era muito sociável.

 

“A minha educação escolar começou na creche, de lá tenho boas recordações também. E, em parte, foi desde cedo que aprendi a confiar no poder de Deus sobre a nossa vida.  A posteriori, fui para um colégio. Era uma aluna muito dedicada nos meus estudos e foi aí que desenvolvi o meu gosto pela ajuda ao próximo. Pela minha facilidade na aprendizagem, sempre procurei ajudar meus colegas quanto à matéria dada e assim fui seguindo cada vez mais”, disse.

 

Fruto da educação, estima a honestidade e a integridade, os valores que recebe de seus pais até hoje. “Tenho feito de tudo para que em cada coisa que faça não me faltem estes valores. Apesar de ser um grande desafio, pois somos pessoas completamente diferentes e, ainda assim, acabamos por ficar presos a determinados conceitos, a essência parte do respeito como base, fazendo jus a minha liberdade que termina onde começa a do outro".

 

Questionada sobre o que gostaria que mudasse, a nossa entrevistada foi firme em responder: “a mentalidade das pessoas, pelo facto de ser o cerne da questão. Nós somos, de facto, aquilo que queremos ser”, respondeu.

 

No entendimento de Jerineth, de acordo com a realidade actual, “o mundo está muito complexo de facto. Hoje a tornar-se cada vez mais explorado, encantador, expressivo e muito libertador. Eu sou completamente apaixonada”, sublinhou.

 

Por: Catarina Fortunato

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